segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ELEIÇÕES: Abstenção bate recorde e é a maior dos últimos 30 anos

As eleições brasileiras se encerraram neste domingo com um recorde histórico. O número de pessoas que optaram em não ir a zona eleitoral ou anularam ou votaram em branco passou de 42 milhões. Para se ter uma ideia, quatro anos atrás 32 milhões de eleitores optaram pela abstenção ou por não votar em um dos candidatos no segundo turno. A alta, portanto, é a maior desde as eleições de 1989.

No segundo turno, 31 milhões de brasileiros se abstiveram de votar, o que representou 21,3% do eleitorado. Os dois maiores colégios eleitorais do país, os estados de São Paulo e Minas Gerais, foram os que registraram mais votos nulos. Em Minas Gerais, 10,6% dos votos foram anulados, enquanto em São Paulo a taxa foi de 10%.

Reportagem, Igor Brandão

Eleições2018

Caixa Econômica Federal inicia aditamento de contratos do novo FIES

Agência do Rádio
O processo de aditamento dos contratos do novo Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES, já começou e vai poder ser feito até 30 de novembro. Para quem não conhece, o aditamento é a renovação dos termos do financiamento.

No primeiro semestre deste ano, aproximadamente 50 mil estudantes assinaram contratos do novo FIES e terão que fazer este aditamento. Quem precisar mudar alguma informação no contrato, como por exemplo trocar o fiador, deve comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal.

Lembrando que o novo FIES está dividido em duas modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

Na primeira modalidade, o novo FIES ofertará vagas com juros zero para os estudantes que tiverem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos pelos estudantes diminuam consideravelmente.

A outra modalidade de financiamento, denominada P-Fies, é destinada aos estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. A referida modalidade funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e ainda com os recursos dos bancos privados participantes.

Os aditamentos podem ser feitos pelo site sifesweb.caixa.gov.br até 30 de novembro.

Reportagem, Cintia Moreira

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 5,5 milhões nesta quarta-feira (31)

Nenhum jogador acertou as seis dezenas da Mega-Sena no último sábado (27) e o prêmio acumulado para o próximo sorteio, que vai ser nesta quarta-feira (31), será de R$ 5,5 milhões.
As apostas podem ser feitas até às 19h, horário de Brasília, em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com apenas seis dezenas, custa R$ 3,50.
Lembrando que a Mega-Sena paga prêmios também aos apostadores que acertam a quina e a quadra. Então, se você quiser se tornar o próximo milionário, você deve marcar de 6 a 15 números do volante.
Se quiser, você pode deixar que o sistema escolha os números, que é chamada Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos, que é chamada deTeimosinha.
Reportagem, Cintia Moreira

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

São Sebastião da Boa Vista: TCM APROVA CONTAS DA CÂMARA DE 2012

Vereador Doriedson Teixeira, DEM de SSBV.
O Tribunal de Contas do Município publicou em seu Diário Eletrônico o Acórdão 33.108, de 11/10/2018, julgando regular, mas com ressalvas, as contas de 2012 da Câmara Municipal que tinha como ordenador o vereador do DEM, Doriedson Teixeira, o Eca.
Para que seja expedido Alvará de Quitação no valor de R$ 869.222,65 (oitocentos e sessenta e nove mil, duzentos e vinte e dois reais e sessenta e cinco centavos), é necessário que o ex-presidente da CMSSBV recolha ao FUMREAP, no prazo de 30 (trinta) dias, após o trânsito em julgado da presente decisão,  multas que somam a quantia de R$ 9.287,33.
O vereador que hoje é do DEM foi reeleito em 2016 com 598 votos

Fonte: TCM

Uma em cada quatro mulheres brasileiras não tem acesso a saneamento básico, aponta estudo

O Instituto Trata Brasil, em parceria com a BRK Ambiental, fez um estudo inédito chamado “O Saneamento e a Vida da Mulher Brasileira”. De acordo com o levantamento, uma em cada quatro mulheres brasileiras não têm acesso à água tratada, coleta e tratamento de esgoto. Ou seja, 27 milhões de mulheres não têm acesso adequado à infraestrutura sanitária e ao saneamento básico.

O estudo também aponta que a universalização dos serviços de água e esgoto tiraria, imediatamente, 635 mil mulheres da pobreza. Além disso, o estudo concluiu que as mulheres sem acesso ao saneamento têm o aprendizado escolar prejudicado e a tendência é que elas ocupem cargos menos relevantes no mercado de trabalho.

Os números também mostram que a falta de acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário é uma das principais causas de incidência de doenças diarreicas, que levam as mulheres a se afastarem 3,5 dias por ano, em média, de suas atividades rotineiras. O afastamento por esses problemas de saúde afeta principalmente o tempo destinado a descanso, lazer e atividades pessoais. É o que explica o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos.

“O que a gente viu é que uma em cada quatro mulheres não tem acesso a essa infraestrutura. Quer dizer, ou não tem água ideal para beber ou o esgoto da casa dela não é coletado e não é tratado. Isso faz com que elas sejam uma faixa da população muito mais atingida.”

Segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 45% do esgoto gerado no país passa por tratamento. Os outros 55% são jogados na natureza, o que corresponde a quase 6 mil piscinas olímpicas de esgoto por dia. Para se ter uma ideia, dois anos atrás, em 2016, mais de 83% da população era abastecida com água potável. Hoje em dia, 17% – ou seja, 35 milhões de pessoas – ainda não têm acesso ao serviço, como explica o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos.

“O que aconteceu no Brasil é que muitas cidades cresceram sem a rede de coleta de esgoto ou sem a estação de tratamento de esgoto. E aí a gente acaba poluindo a pouca água que o Brasil já te, principalmente a região Sudeste, região Nordeste, que são as mais carentes de água. Então, essa infraestrutura acabou ficando para trás e hoje nós temos que correr atrás porque nós estamos no século 21 e ainda muitos brasileiros não contam com esta infraestrutura essencial e elementar para qualquer cidade.”

O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), lançado em 2013 pelo Governo Federal, prevê alcançar a universalização do abastecimento de água e da coleta e tratamento de esgoto até 2033, mas o país não tem conseguido investir o suficiente nos últimos 11 anos. Para cumprir esta meta, estudos do setor mostram que o Brasil precisaria de investimentos da ordem de R$ 20 bilhões por ano contra os R$ 11,5 bilhões investidos em 2016.

Reportagem, Cintia Moreira

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Confira as ideias dos candidatos Bolsonaro e Haddad sobre privatização

Os candidatos à presidência da República que disputam o segundo turno das eleições, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), tem planos diferenciados sobre as privatizações no Brasil.

O programa de governo do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, estima reduzir em 20% o volume da dívida por meio de privatizações, concessões, venda de propriedades imobiliárias da União e devolução de recursos em instituições financeiras oficiais que hoje são utilizados sem um benefício claro à população brasileira.

Segundo Bolsonaro, algumas estatais serão extintas, outras privatizadas e, em sua minoria, pelo caráter estratégico, serão preservadas. É o que explicou o presidenciável no programa Frente a Frente da RedeTV!

“Nós queremos um Estado necessário. O PT criou aproximadamente 50 estatais. Quase todas elas serão privatizadas ou extintas. Nós temos que ter responsabilidade nas demais privatizações. E tem a questão estratégica também. As questões de Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste, entre outros, a mesma coisa. Agora, temos muitas estatais. Quer dizer, pode realmente privatizar. São até lucrativas, mas temos que ter um modelo adequado. Vamos sim diminuir o peso do Estado, diminuir estatais, com responsabilidade, até para combater a corrupção.”

Mesmo Bolsonaro afirmando que algumas empresas onerosas poderão ser privatizadas ou mesmo extintas, ele tranquilizou o mercado e os servidores de que tudo será feito com critério, sem que ninguém seja prejudicado.

Foi no mesmo programa Frente a Frente da RedeTV! que o candidato petista Fernando Haddad afirmou que é preciso conter a privatização e a precarização no serviço público.

“Olha, Petrobras, Eletrobrás, Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica, são estatais intocáveis. É um patrimônio do Brasil, é um patrimônio do brasileiro.  Nós precisamos defender o patrimônio brasileiro, defender o pré-sal, defender a Embraer. Então nós temos que ter muita cautela com este assunto. Vamos defender o patrimônio público.”

Além de Haddad querer suspender a política de privatização de empresas estratégicas para o desenvolvimento nacional, o presidenciável também quer suspender a venda de terras, água erecursos naturais para estrangeiros.

Reportagem, Cintia Moreira

Chefe de missão da OEA classifica como “sem precedentes” uso de fake news nas eleições

A chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, Laura Chinchilla, classificou como “sem precedentes” o uso do WhatsApp para disseminação de notícias falsas na eleição brasileira. A declaração foi dada nesta quinta-feira (25) após um encontro com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, na capital paulista.

Para a ex-presidente da Costa Rica, o caso do Brasil é peculiar porque o compartilhamento em massa de mentiras, as chamadas fake news, utiliza o WhatsApp, uma rede de uso privado. Fator que, na visão dela, dificulta a investigação por parte das autoridades.

Ao falar com jornalistas, Chinchilla ressaltou que "este processo (eleitoral) está sendo fortemente impactado por alguns fenômenos ligados ao clima político”. Ela também fez um apelo ao pedir “que seja enfatizado a utilização de um tom construtivo que venha a impedir manifestações de violência".

Reportagem, Tácido Rodrigues

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Bolsonaro afirma que não vai fundir MDIC com o ministério da Fazenda, caso seja eleito

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, afirmou que não deve fundir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) com o Ministério da Fazenda, caso seja eleito. O candidato já havia sinalizado, anteriormente, que fundiria as duas pastas para criar um grande “Ministério da Economia”.

Acontece que, em transmissão ao vivo nas redes sociais na noite desta quarta-feira (24), o ex-militar voltou a se posicionar após encontro que teve com empresários do setor.
Industriais reclamaram da ideia de se reduzir taxas de importação e manifestaram preocupação com a proposta de incorporação do MDIC à superpasta que deverá ser comandada pelo economista Paulo Guedes, com atribuições que hoje cabem aos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Por isso, Bolsonaro falou que fará o que é melhor para o país.

"Falaram da questão que gostariam que o Ministério da Indústria e Comércio continuasse existindo. Se este é o interesse deles, para o bem do Brasil, vamos atendê-los. Vamos manter o Ministério da Indústria e do Comércio, sem problema nenhum".

Bolsonaro também afirmou, durante a transmissão, que pode rever a ideia de unir os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O candidato diz que está disposto a negociar para agradar tanto o pessoal do agronegócio, como os ambientalistas. Jair Bolsonaro ainda citou que, caso o Ministério do Meio Ambiente seja mantido, o ministro escolhido será uma pessoa que não tem vínculo com o PT.

Reportagem, Juliana Gonçalves

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