quinta-feira, 29 de março de 2018

Mais saúde para o povo de Limoeiro do Ajuru no Baixo Tocantins

Hoje estiveram no Ministério da Saúde em Brasília, Zé Raimundo Secretário municipal de saúde de Limoeiro do Ajuru, José Afonso, Wagner e o Del Viana Assessor Institucional do Município de Limoeiro em audiência com o João Salame Diretor de Atenção Básica do Ministério. Tratando de Assuntos relacionados aos programas de Saúde da Atenção Básica como núcleo aplicado da Saúde da família e da estratégia da Saúde. Na oportunidade o Secretário de Saúde Zé Raimundo e o Assessor Institucional Del Viana agradeceram o Diretor João Salame pela audiência e o apoio dado à saúde do Município de Limoeiro, o qual a zona rural deverá ganhar novas UBS'S em Tere, Cacual e Japiim grande, Professor José Afonso verificou o sistema PAR FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Município de Limoeiro do Ajuru - O trabalho é agora.

sábado, 24 de março de 2018

VEM AÍ, DIA 19 DE MAIO DE 2018, NOVO SOM EM SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA

UM DAS MAIORES BANDA GOSPEL DO BRASIL, ''NOVO SOM'' VEM A SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA, LOUVOR, E ENGRADECER O NOSSO SENHOR JESUS. PARTICIPE E VENHA ADORAR A DEUS EM UMA NOITE DE BENÇÃO EM SUA VIDA. LOCAL: CENTRO DE LAZER OLIVEIRA TEIXEIRA REALIZAÇÃO: IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR E PASTOR E VEREADOR IRINEU BATISTA.

Títulos coletivos de terra beneficiam mais de mil famílias em Portel no Marajó

O produtor rural Nilson Corrêa da Silva, 23 anos, mora na comunidade Santo Ezequiel Moreno e produz alimentos em 700 hectares de terra na agrovila Acutipereira, no município de Portel, no arquipélago do Marajó. Mesmo morando e produzindo alimentos na comunidade, ele não possuía título de propriedade de terra. Para beneficiar produtores como Nilson, o governador Simão Jatene entregou, na manhã desta sexta-feira (23), títulos coletivos que beneficiaram mais de mil famílias.

Os títulos também beneficiaram comunidades remanescentes de quilombos e povos tradicionais do município marajoara. O Pará foi o Estado que mais titulou áreas em prol dos remanescentes de quilombos no Brasil. Das 170 comunidades tituladas no país, 62 estão no Pará, sendo que destas 53 foram tituladas pelo Instituto de Terras do Pará (Iterpa).

Participaram da entrega a secretária extraordinária de Municípios Sustentáveis, Izabela Jatene, o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Márcio Miranda, o senador Flexa Ribeiro, o deputado Lélio Costa e o prefeito de Portel, Manoel Maranhense. Além dos títulos, o governador também assinou a ordem de serviço para a pavimentação de cinco quilômetros de vias do município.

“Esta é uma luta coletiva, por um bem que é de todos: a terra. Onde todos poderão viver em paz sem a ameaça de invasão do seu bem”, frisou o governador.

Simão Jatene parabenizou também todos os paraenses que lutam por uma cultura de paz e constroem a história do Estado através de seu trabalho. “A produção de alimentos é uma atividade nobre e milagrosa; são estas famílias, com seu suor, que sustentam e alimentam a vida”.

A família de Nilson da Acutipereira trabalha com a produção de açaí nativo, hortaliças e legumes. Ele comercializa a produção nas feiras de Portel. “Para nós enquanto ribeirinhos e comunitários que vivemos da terra, essa é a vitória de uma luta que vínhamos travando há muito tempo, e que agora irá fazer com que tenhamos mais segurança para viver e trabalhar”, destacou.

“As populações tradicionais têm uma convivência muito forte com a floresta e vivem da extração de produtos naturais, preservando o ecossistema local”, explica Daniel Lopes, presidente do Iterpa. O título irá trazer melhorias e racionalizar a exploração dos recursos naturais.

O presidente da associação de produtores da PEAEX Acutipereira, Teófro Gomes, 40 anos, informou que em sua comunidade são mais de 300 famílias que há mais de 20 anos lutam pela propriedade de suas terras. “Esta é uma prova que valeu a pena a nossa luta para permitir que estejamos recebendo das mãos do governador aquilo pelo que sempre lutamos”, comemorou.

Até 2012, a região abrigava projetos florestais e industriais e as populações tradicionais aguardam ser beneficiadas por estes projetos, mas o governador Simão Jatene resolveu realizar uma ordenação das terras para que além dos benefícios dos grandes projetos essas famílias pudessem desenvolver atividades que estão em concordância com as atividades historicamente desenvolvidas por eles.          

As comunidades beneficiadas são as que residem nas áreas dos Projetos Estaduais de Assentamentos Agroextrativistas (PEAEX) Acangatá, com 485 famílias e área de 62.585 mil hectares; Associação dos Moradores do Rio Piarim Para o Extrativismo (Assimpex), com 51 famílias e 18.040 mil hectares; e Agrovila Acutipereira, com 368 famílias e 65.640 mil hectares. Já a comunidade remanescente de quilombo contemplada será a São Tomé do Tauçu, com 40 famílias e uma área de 2.568 mil hectares.

Foi elaborado um plano de trabalho com intuito de viabilizar o desenvolvimento local e ações de regularização fundiária, envolvendo além do Iterpa, órgãos como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável, Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, Prefeitura de Portel, Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel e Instituto Peabiru.

Na atual gestão, o Iterpa intensificou o trabalho de regularização fundiária no local. “São áreas bastante representativas porque são ocupadas por populações tradicionais que exploram os produtos da floresta para o seu sustento, sendo que com a regularização da área elas poderão aprimorar ainda mais o sistema de manejo do local”, reforça Daniel Lopes.

Regularização Fundiária - No que se refere às comunidades quilombolas, cinco títulos beneficiando essas comunidades já foram entregues na atual gestão, consolidando ainda mais o Pará como o Estado que mais titulou áreas em prol dos remanescentes de quilombos no Brasil. Das 170 comunidades tituladas no país, 62 estão no Pará, sendo que destas 53 foram tituladas pelo Iterpa.

“Com esses títulos, as famílias beneficiadas poderão acessar as políticas públicas que possibilitam o progresso e o desenvolvimento da comunidade”, reforça o presidente do Iterpa. “Vamos avançar ainda mais na regularização de áreas quilombolas”, assegurou Lopes, que emitirá nos próximos dias também novos títulos em favor das comunidades Ramal do Caeté, em Abaetetuba/Moju e Espírito Santo, no Acará. Com os títulos ainda a serem entregues, serão oito comunidades quilombolas tituladas somente na atual gestão.

“Todas as ações representam o esforço do governo do Pará em realizar políticas públicas fundiárias que contemplem toda a diversidade dos povos existentes no Pará”, ressalta Daniel Lopes, que lembra que a titulação de terra é um reconhecimento histórico dos direitos dessas comunidades.

O presidente da Associação de Remanescentes Quilombolas da Comunidade de São Tomé de Tauçu, Neirivaldo Andrade, 32 anos, ressalta que ali residem 40 famílias com aproximadamente 200 pessoas em toda a comunidade. Eles começaram a busca pela titulação de suas terras em 2011, quando também iniciaram a busca pelo reconhecimento de sua identidade como remanescentes de quilombos.

“Essa é uma conquista que não tem preço, por isso esperamos que mais uma porta se abra para que a comunidade possa usufruir das políticas públicas. O que produzimos, até o momento, é apenas para a nossa subsistência, mas vamos nos organizar mais ainda por já termos nossa auto-identificação, nossas terras e uma associação organizada politicamente”, comentou Neirivaldo Andrade.

Desde 1998 o Pará conta com uma legislação que regulamenta o processo de titulação dessa categoria de terras. Inovadora, a legislação garante o direito à auto-identificação das comunidades sem a necessidade de laudo antropológico – algo que o governo federal só veio a reconhecer em 2003.

"A entrega desses títulos garante as famílias a segurança jurídica de suas terras, além de viabilizar o acesso às diversas políticas públicas em benefício dessas comunidades", ressalta Daniel Lopes.

Texto: Márcio Flexa/Agência Pará
Fotos: Márcio Ferreira/Agência Pará
Divulgação: Comunicação Régional/Secom

Em comemoração aos 56 anos de Bagre no Marajó, Prefeito Nilson Farias antecipa pagamento dos servidores

Temos muitos motivos pra comemorar os 56 anos do nosso município, hoje mesmo estivemos no Rio Tachi inaugurando mais uma escola na zona rural. Mas resolvemos dar mais um motivo pra vocês, e antecipamos o pagamento dos servidores, afinal, são vocês que fazem Bagre avançar dia após dia.

Muito obrigado, e não deixem de prestigiar nossa programação de aniversário!

Nilson Farias

#Bagre56anos #AvançaBagre

quinta-feira, 22 de março de 2018

Mais de 900 famílias de Portel serão beneficiadas com títulos de terra

Foto: Eunice Pinto
“Eu não tenho palavras para explicar a emoção que estou sentindo. É o meu aniversário e também saiu o decreto. É pra gente estar em festa, muita festa mesmo”, disse o agricultor Odivan Ferreira Corrêa, tomado pela emoção ao ver um sonho se realizando após 17 anos de luta - a assinatura do decreto N. 2.012, de 20 de março de 2018, publicado no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira, 21, que cria o Projeto Estadual de Assentamento Agroextrativista (PEAX), denominado Acutipereira, no município de Portel, Marajó.

Nesta sexta-feira, 23, ele recebe oficialmente o documento referente à área de 65,640 mil hectares, que beneficiará as 358 famílias de agricultores do Acutipereira, em cerimônia de entrega de quatro títulos de terra coletivos, às 9h, no auditório Manarijó, no município de Portel. A ação, que terá a presença do governador Simão Jatene e do presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Daniel Lopes, contemplará mais de 900 famílias.

Além da Acutipereira, recebem os documentos as comunidades de Acantá, com 485 famílias e área de 62, 585 mil hectares; Assimpex, com 51 famílias e 18.040 mil hectares e a comunidade remanescente de quilombo São Tomé do Tauçu, com 40 famílias e área de 2,568 mil hectares.

“Para nós, a entrega desse documento será um marco, já que passamos 17 anos lutando para conseguir esse pedacinho de chão. Não só o assentamento, mas o município de Portel terá um impacto muito grande na economia, pois agora os nossos agricultores poderão ter acesso a políticas diferenciadas que beneficiarão ainda mais as nossas comunidades”, completou o representante da Acutipereira.

As áreas beneficiadas são algumas das atingidas pelo Decreto Estadual 579/2012. O documento, assinado à época pelo governador Simão Jatene, reservou essas terras às comunidades agroextrativistas que usam a força de trabalho em atividades de aproveitamento dos recursos naturais da floresta de forma autossustentável.

Após o ato foi elaborado um plano de trabalho a fim de viabilizar o desenvolvimento local e ações de regularização fundiária, envolvendo além do Iterpa, órgãos como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável, Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, prefeitura municipal de Portel, Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel e Instituto Peabiru.

Na atual gestão, o Iterpa intensificou o trabalho de regularização fundiária no local, viabilizando a titulação das áreas. “São áreas bastante representativas porque são ocupadas por populações tradicionais que exploram os produtos da floresta para o seu sustento, sendo que com a regularização da área elas poderão aprimorar ainda mais o sistema de manejo do local”, reforça o presidente da autarquia fundiária estadual.

Força tarefa - A entrega de mais esse montante de títulos é resultado da força tarefa iniciada pelo Iterpa para agilizar o processo de regularização fundiária no Estado. Somente em 2017, foram produzidos 2.603 documentos, entre títulos definitivos para pequenos produtores, comunidades quilombolas, projetos de Assentamento Agroextrativista, termos de permuta e contratos de compensação financeira, resultado de um trabalho que envolveu um esforço concentrado do corpo técnico, além de mudanças de procedimentos nas ações de campo, como por exemplo, no georreferenciamento que foi terceirizado a fim de potencializar em outras demandas o conhecimento dos servidores do órgão. Com esse resultado alcançado, o Iterpa já soma em três anos mais de 6 mil títulos entregues de 2015 a 2017.

Serviço: A ação de entrega dos títulos de terra coletivos do Iterpa será realizada nesta sexta-feira, 23, às 9h, no auditório Manarijó, na Avenida Magalhães, s/n, Centro, Portel.

Texto: Comunicação Regional/Secom e Ascom/Iterpa

terça-feira, 20 de março de 2018

Biometria em São Sebastião da Boa Vista/Marajó/Pará/Brasil.

Dúvida: Prazo para biometria em Belém/Ananindeua vai até essa sexta-feira, dia 23 de Março de 2018.

Esclarecimento: Para quem vota no município de São Sebastião da Boa Vista,  a Biometria não é obrigatória.

20 mil o eleitorado na Veneza do Marajó,  até agora apenas um pouco mais de 2 mil eleitores fizeram o cadastramento. "Sabemos que esse tempo não daria para todos os eleitores fazerem o cadastro, esse é um dos motivos que nesse primeiro momento não é obrigatório fazer a biometria" diz Carlos Eduardo Araújo Costa  chefe de cartório e analista Judiciário de São Sebastião da Boa Vista.

O Cartório eleitoral de SSBV informa que estará efetuando a biometria até o dia 09 de Maio de 2018 e retornará após as eleições, dia 05 de novembro,  com atendimento de segunda a sexta,  de 08h00 às 13h00.

Eleições 2018
1° Turno - 07/10/2018
2° Turno - 28/10/2018

Afinéias Marinho (Blog Marajó News) a serviço do Marajó e outras regiões.

Mande informações para o e-mail: marajonews@gmail.com/ whatsapp 91 991204202

sexta-feira, 16 de março de 2018

Tripulantes de pouso forçado no Marajó são resgatados

Os tripulantes de um helicóptero que fez um pouso forçado na tarde da última quinta-feira (15), no Marajó, foram resgatados no início da noite pelo Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP). Acionados pelo Salvaero Amazônico sobre a comunicação de pouso forçado do helicóptero, os agentes do GRAESP realizaram as buscas e encontraram a aeronave e seus quatro ocupantes em uma área entre os municípios de Curralinho e Breves, no arquipélago do Marajó. Eles foram resgatados e levados para o Hospital Regional de Breves, já que dois passageiros do helicóptero apresentavam ferimentos.

Em virtude do pôr do sol, a aeronave Guardião 01 e a tripulação do GRAESP permaneceram em Breves. Na manhã desta sexta-feira, outro  helicóptero do Grupamento, o Guardião 09, seguirá para Breves para fazer um transporte aeromédico e levará uma nova tripulação para o Guardião 01, e trará para Belém os ocupantes do helicóptero acidentado.

Na imagem é difícil ver o local do pouso forçado, que dá uma dimensão das dificuldades do resgate. Foto: Via WhatsApp

De acordo com o coronel André Cunha, secretário adjunto de operações da Secretaria de Segurança Pública (SEGUP), as informações são de um helicóptero tipo "Esquilo" (A-350), de uma empresa prestadora de serviços para a CELPA. A aeronave transportava quatro pessoas, entre tripulação e passageiros, e estava em missão de investigação sobre interrupção no fornecimento de energia elétrica para o município de Curralinho.

"O Helicóptero Guardião 01 decolou para a região e localizou o ponto da queda, visualizando a aeronave destroçada e seus ocupantes, todos vivos. O Guardião 01 pousou em um local próximo e a tripulação se deslocou pela mata alcançando o local da queda e promovendo o resgate de todos", informou Cunha.

Segundo ele, os ocupantes estavam conscientes e orientados, mas com diversas escoriações pelo corpo, e por isso foram levados para o hospital.

Hoje, com a nova tripulação e nova equipe da CELPA, o GRAESP seguirá para identificar o ponto de interrupção de energia e apoiar a equipe de solo para o restabelecimento da energia elétrica para o município de Curralinho, que ainda está às escuras.

(DOL com informações de Cléo Soares) Leia mais!

sexta-feira, 9 de março de 2018

Muaná/Marajó/Pará neste momento, dia 08 de Março de 2018

De um lado 6 vereadores e o vice prefeito tentam dá outro golpe em quem foi eleito pela maioria dos votos para ser prefeito. São denúncias e mais denúncias que eles fazem sem provas contra o prefeito Murilo Guimarães, e nunca provam como eles mesmos, o próprio vice que na vila São Miguel do pracuúba faz a denúncia em praça publica contra o ex-prefeito Raimundo Cunha (Serrote), e hoje querem joga a culpa no prefeito Murilo. Em um comentários que o senhor Biri Magalhães fez no poster que mostra o vídeo, Biri diz "Sinceramente eu não sei como o prefeito conseguiu desbloquear 25%".

Por outro lado a que elegeu o prefeito Murilo Guimarães faz a sua manifestação com pedido de cassação do Vice-Prefeito por improbidade administrativa e mal uso do dinheiro público onde o vice prefeito Biri Magalhães fez compras sem licitações e várias outras denúncias segundo apurou o blog Muaná do Marajó.

Com tudo isso o povo todo de Muaná sofrem com o bloqueio do dinheiro de Muaná, e outros.
Lembrando que o dinheiro foi desbloqueado para o vice que estava prefeito com liminar, durante dois meses.

quarta-feira, 7 de março de 2018

A hora da verdade: Denúncias contra prefeito e vice-prefeito testarão autonomia dos vereadores de Muaná

Conforme foi revelado em primeira mão na matéria Biri Magalhães pode ser processado por irregularidades e desvio de recursos da prefeitura de Muaná, a sessão na Câmara de Vereadores na manhã desta quarta-feira (07), comprovou o momento delicado, mas também inédito, onde os vereadores podem provar para que foram eleitos e analisarem os graves fatos que ocorrem no município desde que o vice-prefeito decidiu assumir o lugar do prefeito.

Nesta quinta-feira (08), serão realizadas duas sessões da Câmara de Vereadores, as quais acontecerão dentro da Delegacia de Polícia. Em local inusitado, nessas sessões, os vereadores discutirão duas denúncias: Uma contra o vice-prefeito Biri Magalhães, por irregularidades cometidas enquanto esteve como prefeito por dois (02) meses e cometeu diversas irregularidades na compra de combustível para a prefeitura de Muaná e outra contra Murilo Guimarães, o qual é acusado de não concluir uma obra que teve recursos do FNDE e não foi concluída.

DENÚNCIA CONTRA BIRI MAGALHÃES

Segundo um advogado consultado pelo blog, Biri Magalhães usou sua condição de prefeito e burlou a Lei de Licitações para assegurar um acordo político e financeiro com o ex-prefeito Serrote, em troca do apoio dos votos dos vereadores do MDB (antigo PMDB), com o objetivo de afastar o prefeito Murilo Guimarães. 

A denúncia é muito grave e foi protocolada hoje na Câmara dos Vereadores, já com algumas provas que podem trazer sérias complicações ao vice-prefeito Biri Magalhães, que pode perder seu mandato definitivamente.  

Segundo a denúncia que será apreciada pelo vereadores, Biri Magalhães realizou uma dispensa de licitação para a compra de combustível no valor de R$ 876.025,70 para apenas 70 dias, ou seja, para o período de 19 de janeiro até 31 de março de 2018. Este contrato irregular beneficia diretamente a empresa ELY A. Silva da Costa Eireli EPP, CNPJ: 13.802.233/0001-50, de propriedade da Sra. Ely Antônia Silva da Costa (esposa do senhor Roger Cunha, filho do ex-prefeito Serrote) e irmã da Sra. Elenice da Costa Ferreira, que estava como Coordenadora do Fundo Municipal de Saúde de Muaná. 

A proprietária do posto é funcionária efetiva da Prefeitura de Muaná, portanto não poderia de maneira nenhuma estar comercializando qualquer tipo de produto ou ter contrato com a prefeitura, conforme a legislação proibi expressamente.

Alguns podem achar que foi um esquema bem montado, que movimentou quase um milhão de reais, para apenas 70 dias. Mas o contrato está cheio de irregularidades e vícios que torna o vice-prefeito Biri Magalhães muito próximo de perder o mandato e responder a processo de improbidade administrativa, que pode terminar em prisão e torná-lo inelegível para disputar qualquer outro cargo eletivo.

Vamos ver qual será a atuação dos vereadores da Câmara de Muaná nesse caso.

DENÚNCIA CONTRA MURILO GUIMARÃES

Além da denúncia contra Biri Magalhães, outra ação contra o prefeito Murilo Guimarães também deve ser avaliada amanhã pelos vereadores. Trata-se da acusação de que o prefeito Murilo Guimarães seria supostamente responsável por uma obra de construção de uma creche na vila do Pracuúba. Segundo a denúncia, a obra seria construída com recebido dinheiro do FNDE. 

Segundo apurado por este blog, o dinheiro desta obra (aproximadamente R$ 360 mil reais) foi sacado pelo ex-prefeito "Serrote", o suficiente para ter deixado a obra construída pela metade, ou seja 50% do total da obra, mas o ex-prefeito só construiu 3%, conforme disse o vice-prefeito Biri Magalhães, quando este ainda era vereador e presidente da Câmara Municipal, em um evento na vila do Pracuúba, no ano de 2015.

Assista o vídeo que circula pelas redes sociais, onde Biri Magalhães aparece elogiando o prefeito Murilo Guimarães e responsabilizando o ex-prefeito "Serrote" pela falta de construção da Creche do Pracuúba: 

Agora, diante de uma grave denúncia contra si, Biri mobiliza os vereadores que tem sob o seu controle político para jogar o problema nas costas do prefeito Murilo Guimarães, o qual tenta afastar pela segunda vez do cargo, com o objetivo incansável de assumir o seu lugar. 

Para um especialista neste assunto, a responsabilidade desse dinheiro do FNDE é totalmente do ex-prefeito Serrote e Biri tenta jogar uma cortina de fumaça para as irregularidades que cometeu em apenas dois (02) meses em que ficou como prefeito de Muaná.

Os vereadores terão a oportunidade de mostrar para os seus eleitores que foram eleitos para fiscalizar o prefeito e o vice-prefeito, apurando todos os fatos e denúncias de forma isenta e em conformidade com as leis vigentes em nosso país e não por dinheiro ou conveniência política, como vem sendo comentado pelos quatros cantos de Muaná.

Fonte: Blog Muaná do Marajó Leia mais!

terça-feira, 6 de março de 2018

Biri Magalhães pode ser processado por irregularidades e desvio de recursos da prefeitura de Muaná

Com a reviravolta ocorrida em Muaná, depois da volta do prefeito Murilo Guimarães, afastado desde o fim de Dezembro, após um processo movido pela Câmara Municipal, a situação política continua tensa e com desdobramentos que podem levar o vice-prefeito Biri Magalhães a responder pelo crime de improbidade administrativa, pela ilegalidade em processos de dispensa de licitação, que juntos totalizam mais de 5 milhões de reais, conforme já foi apurado uma semana após o seu afastamento, determinado por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.   

Durante os dois meses em que esteve no interinamente no cargo de prefeito, Biri Magalhães realizou contratos suspeitos de fraude, pois segundo um advogado consultado por este blog, deveriam passar por regras e processos dispostos na Lei das Licitações, que foi sumariamente ignorada, sendo feita a contratação direta de empresas pré-selecionadas pelo prefeito interino e que para isso foram usadas diversas Dispensas de Licitação, o que só se justificaria se o município tivesse declarado Estado de Calamidade Pública, o que todos sabem que não aconteceu.   

Para se ter ideia do que foi feito neste dois meses em que a prefeitura estava sob responsabilidade de Biri Magalhães, só na área da saúde foram gastos mais de 2 milhões com insumos e materiais que deveriam ser comprados pelo menor preço do mercado, mas foram adquiridos por empresas escolhidas a dedo pelo prefeito em exercício, o qual foi afastado após determinação do desembargador Luiz Neto, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.   

Conforme já foi dito aqui, o magistrado entendeu haver equívocos na liminar que havia sido concedida pela desembargadora Diracy Nunes, que deu parecer favorável ao processo político que afastou o prefeito Murilo Guimarães, após decisão aprovada de forma irregular pela Câmara de Vereadores.    Em seu despacho, o desembargador manteve a decisão do juiz da Comarca de Muaná, Dr. Luiz Trindade Júnior, que percebeu vícios no processo comandado pelo vice-prefeito Biri Magalhães e os seis vereadores  de Muaná. Por sua vez, a Desembargadora Diracy Nunes reconsiderou o seu parecer entendendo que de fato a Câmara Municipal de Muaná não tinha motivos legítimos para afastar Murilo Guimarães do seu cargo.

"Desde que reassumiu o cargo de prefeito, Murilo Guimarães tem se dividido para reunir com sua equipe e visitar unidades de saúde, escolas e secretarias municipais, onde vem recebendo informações e documentos que comprovam as irregularidades, que lhe garantem ingressar com uma representação no Ministério Público do Estado, já que a maioria da  Câmara Municipal está comprada pela família do vice-prefeito", informou uma fonte do blog que pediu para preservar o seu nome no anonimato, pois tem medo de sofrer retaliações, como já vem acontecendo com todos que se manifestam contrários à qualquer iniciativa de uma das famílias mais ricas de Muaná.

Fonte: Blog Muaná do Marajó

quinta-feira, 1 de março de 2018

AMAM E TÊXTIL CASTANHAL FECHAM PARCERIA NA PRODUÇÃO DE MALVA E JUTA NO MARAJÓ

A Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó, está fechando parceria com a Indústria Têxtil de Castanhal, com vistas a implantar, em alguns municípios marajoaras, a cultura da malva e juta, para fins industriais. 

Representantes dos municípios de Melgaço, Soure, Breves, Anajás, Curralinho, Cachoeira do Arari, Gurupá, São Sebastião da Boa Vista, Portel e Bagre estiveram presentes à visita que a diretoria da Ama promoveu, a convite da indústria têxtil, a fim de conhecer in loco as atividades de produção industrial à partir da matéria prima até a transformação em sacos de café e batata, fios coloridos para confecção de tecidos, telas, calçados, forro interno de veículos e tantas outras utilidades.

O diretor superintendente da empresa, Flavio Junqueira Smith e os gerentes Inocêncio Mesquita e Robson Torres, foram, os grandes cicerones da visita dos representantes das prefeituras e da Amam, chefiado pelo secretário executivo, Alcindo Cavalcanti e pela coordenadora Marília Tavares.
Os convidados conheceram todos os processos da malva desde sua chegada à indústria, transformação em fios, depois em sacarias e outros produtos, que são consumidos principalmente pelas indústrias paulistas.

A empresa entende que o marajó tem grande potencial na produção de malva que poderá gerar emprego e renda aos moradores de regiões de várzea sem implicar em abrir mão de outras atividades como farinha e açaí.

Um hectare de malva pode render mais de três mil    reais e a lavoura dispensa uso de herbicidas e fungicidas que acabam comprometendo o meio ambiente. As embalagens produzidas com a malva são biodegradáveis, diferentes dos sacos plásticos cada vez mais desprezados pelas empresas ecologicamente corretas.

Agora os técnicos de ambas as instituições irão buscar parcerias com os produtores rurais dos municípios marajoaras para encontrar as áreas mais propícias para a cultura. Atualmente boa parte da malva utilizada na indústria de Castanhal provém de Bangladesh, na Índia, mas em breve o Marajó poderá ser grande produtor da matéria prima.

INFORMAÇÃO PELA AMAM -  LEIA MAIS!