REPÓRTER: No combate ao mosquito Aedes Aegypt,
quase 41 por cento dos imóveis brasileiros já foram vistoriados por agentes
comunitários de Saúde e militares das Forças Armadas. O número equivale a quase
27 milhões e meio de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais.
Além da dengue, foi descoberto que o mosquito transmite também a chicungunya, e
o zika, que, segundo o ministério da Saúde, está relacionado a mais de três mil
e noventos casos suspeitos de microcefalia. Desde então, o ministério tem
mobilizado profissionais para eliminar todos os criadouros do mosquito. O
secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, afirma
que a melhor alternativa, no momento, é eliminar todos os recipientes que
possam juntar água parada.
Antônio Nardi - secretário de
Vigilância em Saúde
“Se hoje nós
não temos vacina, se hoje nós não temos algo de concreto e efetivo diferente de
tudo o que tem sido feito até hoje no controle e no combate ao vetor, o
mosquito Aedes aegypti, o mais efetivo neste momento é a eliminação de todo e
qualquer recipiente que possa juntar água parada e proliferar o
mosquito Aedes aegypti.”
REPÓRTER: Em relação ao balanço feito no último dia
12, houve um aumento de 15 por cento, no número de imóveis visitados pelos
profissionais da saúde e Forças Armadas. A região que teve o maior número de
casas vistoriadas foi a Nordeste. No estado da Paraíba restam menos de 10 por
cento dos imóveis. No Piauí, quase 81 e meio por cento foi alcançado pela
mobilização. E Sergipe teve 75 e meio por cento de estabelecimentos
vistoriados. Durante as visitas, foram encontrados mais de novecentos e oitenta
mil imóveis com focos do mosquito. O número representa três vírgula 77 por
cento do total. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, explica que somente com a
ajuda de todos é possível eliminar todos os focos e criadouros do mosquito.
“É
imprescindível que essa força conjunta, governo e sociedade, unidos, para
eliminar os focos do mosquito. E não é muito! Basta que cada família dedique 15
minutos, uma vez por semana para destruir todos os criadouros de mosquito. E é
essencial que todos estejam envolvidos nesta ação porque se 99 fizerem e um não
fizer, aquele que não fez pode estragar o serviço de todos que fizeram.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, a
melhor forma de combater o Aedes Aegypt é não deixar o mosquito nascer.
Desde dezembro, mais de 300 mil agentes de combate às endemias, agentes
comunitários de saúde e militares têm reforçado o enfrentamento de casa em
casa. Além disso, desde o dia primeiro de fevereiro, o governo autorizou a
entrada forçada de agentes públicos, em locais que estejam abandonados.
Reportagem,
Sara Rodrigues
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