Foto: http://www.afua.pa.gov.br/ |
As nove famílias (oito do assentamento Ilha Queimada e uma do assentamento Carás) são extrativistas e vivem também da pesca artesanal. Cada uma se beneficiará com mais de R$ 26 mil para investir em 4,5 hectares de terra. De acordo com a equipe especialista da Emater, em dois anos, a intervenção de manejo pode aumentar em até 50% a produtividade e estender a safra em mais dois meses, além do normal que é de seis meses.
“Muitos agricultores da região dependiam financeiramente da exploração ilegal de madeira. Com a fiscalização e a adequação à lei, surgiu um déficit no orçamento. Assim, o extrativismo de açaí se consolidou como a principal atividade comercial das comunidades. A Emater tem mostrado que o manejo torna a atividade sustentável, ecológica e super rentável, ainda mais porque a safra de açaí nativo em Afuá, de março a julho, coincide com a entressafra do açaí nativo em Belém o que traz muitos compradores de lá, com boas propostas de preço”, explica o engenheiro agrônomo da Emater, Alfredo Rosas.
Outros 90 projetos de crédito do Pronaf A, presentes nos mesmos assentamentos, devem ser encaminhados pela Emater ao Banco da Amazônia ainda este semestre.
Texto: Aline Miranda (Agência Pará)
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