sexta-feira, 12 de junho de 2020

22 anos do Papa-Manga, hoje dia 12 de Junho, são 19 anos de Associação Cultura Boavistense Papa-Manga

Hoje dia 12 de Junho de 2020, o Grupo Papa-Manga está completando 22 anos de existência,  parabéns a todos os fundadores a os atuais e os que já passaram por esta associação fazendo a história do nosso município, mostrando e revelando artistas, obrigado aos admiradores e apoiadores por acreditar em nossos talentos boavistense.

Parabéns da equipe do Blog Marajó News pelo continuação da cultura, muitas das vezes só por amor a arte que esses nobres artistas dão continuidade de fazer a alegria do Povo Marajoara e pelo estado todo por onde passa. Estaremos por aqui sempre para apoio a cultura de nosso povo.

Uma pouco de sua História: São Sebastião da Boa Vista, na ilha de Marajó, passava por dias difíceis em relação a sua cultura: os bois bumbás, cordão de pássaros, grupos teatrais e folclóricos estavam praticamente extintos pela falta de apoio e incentivos. O público boavistense acostumado a grandes espetáculos não tinha uma opção de entretenimento, lazer e cultura. Os moldes estrangeiros estavam aniquilando nossa maneira de ser, de ver as coisas, de viver simples, enfim, nossa cultura estava na UTI..

    Nesse contexto, um grupo de jovens advindos da Pastoral da Juventude resolve encarar o desafio de fazer teatro, embora sem conhecimento técnico dessa arte. Surgia, em 12 de junho de 1998, o Grupo Teatral Papa Manga, fundado por Marcus Vinicios Lopes, Elizeu Almeida Costa, Adair de Jesus Gomes Ramos, Carla Leandra, Gilvanete Santos, Gilberto Camarão, Nélio Monteiro e Dilma Rodrigues.

    O nome “Papa Manga” surgiu de uma brincadeira, de outros municípios vizinhos que costumam chamar os boavistenses por esse apelido, devido a inúmeras mangueiras que arborizam a frente da cidade. “Quanto a escolha do nome para o grupo, alguns membros estavam reunidos embaixo de uma dessas mangueiras, pensando em um nome, quando de repente despencou um fruto, nesse momento surgiu a idéia de batizar o grupo com o nome de papa manga”.

    Em 21 de junho de 98 o grupo realizou a primeira apresentação: “Um Show de Comédias”, devolvendo ao público a alegria peculiar do boavistense. A aceitação foi imediata. Logo conseguiram o carinho, o respeito e a admiração de adultos, jovens e principalmente de crianças. Inúmeros convites para apresentações em escolas, comunidade, eventos sociais e populares, os motivaram a introduzir ao grupo, em junho de 1999, a dança folclórica, a música regional, a capoeira e o futsal – principal desporto praticado no município, dando ao grupo a denominação de Grupo Cultural Papa Manga.

    Na dança e na música, a primeira apresentação foi realizada na Praça da Matriz no encerramento da Semana Anchietana do Folclore (agosto de 99), com as danças e músicas Mundurukânia e Boitatá, coreografadas por Jeremias Drago e interpretadas por Élber Santana.

    Na capoeira, a primeira aparição foi na abertura dos Jogos Internos da Escola padre José de Anchieta em novembro de 99.

    No futsal a equipe Mangas Esporte Clube, filiado a então secretaria Municipal de Cultura, realizou inúmeros amistosos com times locais e de outros municípios inclusive fora do município.

    No teatro, o grupo produziu o drama “Retrato de um País”, que retratava a realidade vivida pelos meninos de ruas no Brasil, sendo apresentado no 1° Encontro da Infância e Adolescência de São Sebastião da Boa Vista, promovido pela Promotoria de Justiça local.

    Mais uma surpresa para o público infantil, surgem os palhaços Cafuné e Chameguinho, interpretados por Elizeu Costa e Laérty André.

    Em 19 de maio de 2001, com o intuito de ter personalidade jurídica o grupo foi transformado na Associação Cultural Boavistense Papa Manga – ACBPAM, com os seguintes objetivos:

    * Resgatar, mostrar e defender a cultura boavistense marajoara e paraense brasileira;

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Em audiência judicial virtual, MPF reafirma necessidade de suspensão de atividades não essenciais no Pará

Governo paraense concordou em adotar mais transparência na divulgação de estudos científicos sobre a expansão da covid-19 no estado, mas procuradores insistem na continuidade do isolamento.

O Ministério Público Federal (MPF) participou nesta sexta-feira (5) de audiência virtual promovida pela Justiça Federal para conciliação com o governo do Pará na ação em que pede, em conjunto com a Defensoria Pública da União (DPU) , a adoção de medidas mais rigorosas de isolamento social no estado para evitar a expansão do contágio do novo coronavírus. Na audiência, o MPF requisitou novamente que a Justiça determine a suspensão de atividades não essenciais, num momento em que o governo paraense já está conduzindo processo de reabertura do comércio.

Foi homologado pela Justiça um acordo entre as partes presentes na audiência para que o governo do Pará passe a divulgar estudos realizados por instituições científicas de renome que possam auxiliar a tomadas de decisão quanto às medidas de distanciamento social necessárias para conter a pandemia do novo coronavírus, incluindo estudos solicitados pelo MPF e pela DPU, mesmo que tais estudos tragam argumentos contrários à posição atualmente adotada pelo estado, que começou essa semana a abrir gradualmente, na região metropolitana de Belém, serviços não essenciais como lojas de variedades, salões de beleza e shopping centers.

A reabertura do comércio pelo governo estadual é questionada por estudos elaborados pela Universidade Federal do Pará e, na ação judicial que trata do tema, o MPF pede que esses estudos sejam levados em consideração para determinar que apenas serviços essenciais sejam mantidos na capital paraense. A Justiça Federal, em decisão do juiz Carlos Chada Chaves, negou o pedido, mas MPF e DPU seguem insistindo na necessidade da decretação judicial do isolamento. Três petições foram apresentadas ao juiz reforçando o pedido e agora o processo deve seguir para sentença.

Representantes do MPF e da DPU reconheceram que o estado tem adotado, no âmbito de suas competências, várias medidas que julga adequadas para o combate à Covid-19. Ressaltaram, no entanto, que se ressentem de informações técnicas mais precisas para demonstrar que o estado já poderia dar início ao relaxamento das medidas de isolamento social. Citaram, como exemplo, a falta de justificativas mais adequadas sobre se já seria adequado incluir igrejas, comércio de rua e shoppings entre os segmentos essenciais contemplados com a volta gradual às atividades.

Na última petição apresentada pelo MPF e pela DPU no processo, procuradores da República e defensores públicos da Unão destacaram que o estudo apresentado pelo governo do Pará como justificativa para a reabertura – assinado pela Universidade Federal Rural do Pará (UFRA) na verdade não recomenda essa reabertura. Pelo contrário: inclui itens importantes que aparentemente não foram considerados pelo estado. Denominado Redes Neurais Artificiais e Modelagem Matemática nas Previsões Epidemiológicas para os Casos de Infecção por Covid-19, o estudo da UFRA adverte que “a subnotificação de casos e óbitos altera a realidade da pesquisa, devendo haver o reprocessamento constante dos dados”. O estudo também registra que “o avanço da pandemia para o interior do estado, somado à taxa de adesão da população às medidas de combate ao vírus, influenciará a projeção do tempo de duração da pandemia”.

Processo 1011750-53.2020.4.01.3900 – 5ª Vara da Justiça Federal em Belém (PA)


Com informações da Justiça Federal

Ministério Público Federal no Pará
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terça-feira, 2 de junho de 2020

Hospital Abelardo Santos registra queda no número de atendimentos

Hospital Abelardo Santos registra queda no número de atendimentos

Redução no número de atendimentos chegou a 60% nos últimos 10 dias em comparação ao início de maio
O Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), localizado em Icoaraci, distrito de Belém, registra diminuição na quantidade de pacientes em busca de atendimento médico. O hospital, que já atendeu em um único dia 1.639 pessoas, ocorrido no dia 08 de maio, contabilizou 240 pacientes atendidos na segunda-feira (01). Na primeira quinzena do mês de maio, após se tornar portas abertas, o hospital registrou a média de 1.340 atendimentos por dia, entre pronto socorro e ambulatório. Já nos últimos 10 dias, a média desses atendimentos caiu para 540 pacientes por dia.
Desde o dia 16 de maio, quando foram registrados 824 pacientes atendidos, o quantitativo de atendimentos diários não ultrapassa a faixa de mil atendimentos e vem diminuindo gradativamente.
"A gente já percebe que gradativamente, a cada dia, o atendimento, tanto diurno quanto noturno, já tem diminuído bastante. Principalmente após o governo do Estado decretar as medidas mais drásticas de lockdown, por conta da curva que estava muito alta", garante a coordenadora de atendimento do Hospital Regional Abelardo Santos, Alessandra Amaral.
Registra-se que na última semana, entre os dias 26 de maio ao dia primeiro de junho, o hospital contabilizou, em média, o atendimento de 390 pessoas por dia. No último sábado (30), houve o registro de 255 pacientes; no domingo (31), 258 atendimentos foram feitos; na segunda-feira (01), 240 pacientes receberam atendimento e nesta terça-feira (02), até às 7h, foram registrados 69 atendimentos, entre pronto socorro e ambulatório.
"O governo vem tomando as medidas corretas diariamente para controlar a pandemia. Nesse momento, que alguns serviços voltam a funcionar, a equipe do hospital Abelardo Santos vai continuar acompanhando ainda mais de perto o quantitativo de procura para os atendimentos e vamos informando para o governador do Estado para que ele vá tomando as medidas corretas", informou a coordenadora.
Portas Abertas - O Governo do Pará determinou, no dia 30 de abril, a mudança de perfil do Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), que passou a funcionar com portas abertas para receber, sem encaminhamento, pacientes com sintomas de Covid-19, com o objetivo de facilitar e agilizar o atendimento da população. O hospital já era um dos hospitais referenciados para internação de casos graves da doença.
Registro - O Abelardo Santos já contabilizou 30.458 atendimentos, desde quando se tornou portas abertas, dia 30 de abril, até às 7h da manhã desta terça-feira (02).

Por Agência Pará

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Brasil já aplicou R$ 113 bi no combate à crise do coronavírus. O maior gasto foi com o Auxílio Emergencial

Área de pesquisa e inovação recebeu menos de 0,1% dos gastos relacionados à pandemia
Repórter Daniel Marques.

O governo federal já gastou R$ 113,80 bilhões no combate ao coronavírus, de um total de R$ 319,45 bilhões de gastos autorizados. A maior parte do que já foi pago foi destinado para o Auxílio Emergencial, programa voltado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. O auxílio representou 76,54% dos gastos do governo relacionados à pandemia - R$ 76,86 bilhões já foram pagos. Em segundo lugar vem os programas de financiamento da folha de pagamentos, como é o caso do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Essa categoria representa 14,94% dos gastos relacionados à pandemia - já foram 17 bilhões liberados. O enfrentamento da emergência na saúde pública aparece em terceiro lugar, com 8,99% dos gastos - cerca de 10,23 bilhões foram gastos na saúde por conta da pandemia.

Os dados constam em uma plataforma online de acompanhamento dos gastos federais no combate à pandemia. A ferramenta foi lançada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal. No site é possível consultar para onde está indo o dinheiro dividindo por política, por órgão e por estado.

Os gráficos mostram que a maior parte do dinheiro foi liberado com o uso de Medidas Provisórias. Apenas 0,01% dos gastos vieram do orçamento regular para o ano.

Também chama a atenção as categorias que receberam uma parcela pequena dos recursos. De acordo com a plataforma, somente R$ 61,88 mil foram gastos no “fomento às de pesquisa, extensão e inovação” - menos de 0,1% do que foi gasto para combater a pandemia.

Por Repórter /Agência do Rádio