A revelação de Danielle, uma das
investigadas na Operação Acrônimo, confirma o trecho da delação premiada de
Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, em que ele relata pagamentos
ilegais de 6 milhões de reais à agência de publicidade por meio de contratos
simulados.
De acordo com o jornal, Danielle também
corroborou depoimentos de outros executivos da empreiteira ao apontar a
influência do governador mineiro Fernando Pimentel (PT) no fechamento dos
contratos fictícios com a Andrade Gutierrez. Ainda segundo a Folha,
a publicitária relatou ter usado dinheiro da empreiteira para bancar despesas
de campanha da presidente em 2010, como pagamentos a funcionários do comitê
eleitoral.
Danielle também admitiu o recebimento de
717.000 reais da construtora OAS em 2014 por serviços prestados à campanha que
elegeu Rui Costa (PT) ao governo da Bahia.
Uma
agência petista -
A Pepper Interativa é uma agência de comunicação que presta serviços ao PT. Em
2010, desempenhou papel decisivo na campanha de Dilma à presidência, quando fez
de tudo um pouco: da produção de conteúdo e organização da militância nas redes
sociais ao pagamento, com dinheiro vivo, do aluguel do imóvel de luxo que
servia de bunker para a coordenação petista. De coadjuvante, a Pepper passou a
protagonista, tornando-se uma ferramenta imprescindível para a solução de
vários problemas. Vitorioso na eleição, o PT retribuiu a ajuda recebida e
garantiu à agência contratos milionários custeados com recursos públicos.
(Da
redação) Leia mais!
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