O povo de Muaná vem sofrendo nos últimos seis meses com o cenário político no Município. Tudo começou com uma Comissão Processante que foi instalada na Câmara Municipal no início de agosto. A referida comissão foi aberta para apurar uma denúncia de possível desvio de recursos destinados ao Município para a realização de Cirurgias Eletivas nos anos de 2013 e 2014. A pessoa que assinou a denúncia Chama-se CLAUDOMIRO VIEIRA VALE (conhecido como COCÓ). Todos falam em Muaná que essa pessoa trabalha diretamente com o empresário FRANCISCO MAGALHÃES que é o pai do atual Vice-Prefeito EDER AZEVEDO MAGALHÃES(conhecido como BIRI). As informações colhidas com pessoas de várias classes sociais e setores em Muaná falam por uma boca só que o BIRI se aliou ao ex-vice-prefeito JOÃO GUILHERME KALUME KALIF que hoje está como Vereador na Câmara e a partir daí começaram a preparar o enredo dessa CONSPIRAÇÃO POLÍTICA toda contra o atual Prefeito MURILO GUIMARÃES. Organizaram a união de seis vereadores (ELISABETH GAVINO, MELO CAMETA, NAZARENO SILVA, FRANCISCO DRAGO, GILMAR NUNES E O KALIF) e deflagraram uma batalha política para afastar de qualquer maneira o Prefeito MURILO. Ao longo de 90 dias a mencionada Comissão Processante que tem como Presidente a Vereadora Elizabeth Gavino, Relator o Vereador Melo Cameta e como Membro o Vereador Cláudio Sidônio, fez investigação para apurar a denúncia e durante este período foram ouvidas varias testemunhas e solicitadas informações junto ao Tribunal de Contas da União - TCU, Tribunal de Contas dos Municípios - TCM, Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde - SESPA.
O Prefeito MURILO que foi o denunciado buscou apresentar muitos documentos para a Comissão Processante para comprovar a sua inocência diante da acusação e assim o fez.
Mas como o próprio Prefeito em entrevista na Rádio Muaná FM já havia alertado a população muanense sobre a trama política que estava armada, e que tinham um objetivo só que seria afastá-lo do cargo de maneira ilegal e arbitrária. O Prefeito também Falou que o relatório final assinado pelo Vereador Melo Cameta e apoiado pela Vereadora Elizabeth Gavino seria claramente tendencioso para o seu afastamento e que iriam omitir os documentos comprobatórios de sua inocência e que constavam nas quase 500 páginas do processo.
O Prefeito MURILO também falou que ao longo de toda a investigação teve em vários momentos seu direito de AMPLA DEFESA e do PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO cerceado, por causa disso teve que entrar com vários MANDATOS DE SEGURANÇA na justiça para garantir seus direitos. Tudo o que ele falou na Rádio com antecedência aconteceu. Resolveram então fazer a Sessão de Julgamento e de fato ignoraram todas as provas em favor do Prefeito MURILO, e de maneira ilegal e arbitrário o afastaram do cargo na semana passada. Utilizando-se mais uma vez de Mandado de Segurança o Prefeito MURILO retomou o cargo.
Na semana passada o Prefeito MURILO começou a pagar o 13 Salário dos funcionários da Prefeitura. Os primeiros foram os das Secretarias de Administração, Assistência Social, Agricultura, Pesca, Meio Ambiente, SAEE e Fundação de Cultura, Desporte e Turismo. Nesta semana ele começou a pagar os 60 % da Área da Educação e quando estava organizando o pagamento dos 40 % da Educação, Saúde e Pensionistas as contas da Prefeitura foram bloqueadas a pedido do Vice-Prefeito que conseguiu uma liminar junto ao TJ, através da Desembargadora... permitindo que o mesmo reassumisse cargo.
Diante desse cenário desde o final da manhã do dia 20 deste mês tudo está parado em Muaná. Pois chegou por malote eletrônico enviado pelo Tribunal de Justiça para a Comarca de Muaná o despacho da Desembargadora ... , mas para que o Prefeito MURILO Guimarães fosse afastado novamente ele teria que ser notificado pelo Juiz da Comarca. Ocorre que as informações do TJ só chegam em Muaná quando a Justiça havia entrado de recessões e a partir dai tudo só tramita no Plantão Judiciário.
Então até o final da manhã desta sexta-feira o Prefeito de Muaná ainda estava sendo o Murilo Guimarães. Diante desse fato o Vice-prefeito Biri Magalhães não poderia entrar na Prefeitura sem que todos os ritos administrativos da justiça fossem cumpridos. De maneira precipitada e muito afoito o Biri Magalhães resolveu na companhia dos Vereadores João Guilherme Kalif e Gilmar Nunes, e mais alguns correligionários, invadir o Prédio da Prefeitura e arrombou pessoalmente a Porta da Secretaria de Administração como se pode ver no vídeo. Como ele ainda não tinha o aval do Juiz da Comarca recebeu voz de Prisão por parte do Sargento Bentes que esta responsável pela guarnição da Polícia Militar em Muaná nestes dias e assim ele foi conduzido para a Delegacia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário