Uma das grandes preocupações das autoridades de saúde pública para este
começo de 2017 é a Chikungunya. A previsão do ministro da Saúde, Ricardo
Barros, é de que a quantidade de casos dessa febre aumente neste ano.
O dr. Dráuzio Varela explica como são os sintomas da Chikungunya.
O consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Kleber Luz também nos
esclarece como a doença se manifesta. Com quadro
que pode evoluir para artrite crônica, a
Chikungunya realmente devasta a saúde das vítimas. O relato do psicólogo mineiro
Luiz Henrique Abreu, de Belo Horizonte, é forte. Ele pensou que iria morrer de tanta dor.
A estimativa do avanço da Chikungunya é preocupante, pois os dados
globais e mais atuais do Ministério da Saúde mostram que já foram registrados
casos suspeitos da doença em mais da metade dos municípios brasileiros (2,7 mil).
Até dezembro do ano passado, foram 265.554 casos dessa febre – o que
representa uma taxa de incidência de 129,9 casos para cada 100 mil habitantes e
um aumento de 594% em relação ao mesmo período de 2015 (38.240) registros.
E para impulsionar secretários e equipes de saúde locais a reforçar as
ações de prevenção e controle ao mosquito transmissor da Chikungunya, Zika e
Dengue, o governo obrigou municípios com até 2
mil imóveis a realizar o LIRAa, que é uma ferramenta criada para
identificar os locais com focos do mosquito nas localidades.
A obrigatoriedade da realização do levantamento é uma proposta do
ministro Ricardo Barros e foi acordada com estados e municípios, em reunião
realizada recentemente.
Mas a batalha contra o mosquito transmissor da Chikungunya, Zika e
Dengue não deve ser restrita apenas à esfera governamental: a atuação da
população, dentro de casa e na vizinhança, é fundamental. Os mutirões são bastante eficazes.
E por falar no inseto, você sabe quanto tempo ele vive e quantos
quilômetros voa? O entomologista do Instituto Evandro Chagas, do Pará, Hamilton
Monteiro explica.
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