quarta-feira, 28 de junho de 2017

SEMENTES DO MARAJÓ.

O Carlinhos, a Lucia, o Marcio e mais 45 produtores de açaí começaram a se organizar em 2002 para criarem o que veio a se tornar, em 2014, a Cooperativa Sementes do Marajó.
A cooperativa está localizada no Rio Canaticu, no município de Curralinho, no Pará. A cidade tem aproximadamente 70% dos seus moradores na zona rural, vivendo de seu próprio cultivo, como a produção, manejo do açaí e seus derivados, pesca, entre outros. A Sementes do Marajó tem em sua equipe líderes locais, que representam suas comunidades nos debates e encaminhamentos na cooperativa.
Uma das marcas da Sementes do Marajó é seu trabalho coletivo, que busca desenvolver a região de forma sustentável. Através de diversas iniciativas, como a organização da produção, melhoramento dos processos e do produto orgânico, capacitação dos pequenos produtores e articulação de parcerias com instituições e governo, o grupo vem fortalecendo a agricultura familiar, gerando um melhoramento da renda e da qualidade de vida da comunidade. O reconhecimento deste trabalho resultou no edital para fornecer açaí em polpa para alimentação das escolas do município.

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O açaí orgânico nasce nos açaizeiros, que são palmeiras vem altas entre 8m e 20m de altura. O fruto dá em cachos que podem pesar o equivalente ao peso de uma criança de 3 anos. No Canaticu ele é natural, presente inclusive em zonas alagadas, nas beiradas das ilhas. O fruto é coletado na floresta pelos produtores, que escalam em cada pé de açaí com o uso da pechonha, uma alça feita de saco de arroz ou farinha. Lá em cima, cortam o cacho da palmeira e descem com cuidado para não cair.  Os cooperados fazem também a debulha, quando retiram do cacho o fruto. O açaí pode ter ainda sujeitas e insetos, por isso passa por um processo de limpeza, higienização e seleção dos melhores frutos antes de ser armazenado e pesado para ser transportado.
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É aqui que o produtor começa a perder. Os peconheiros, em geral, vendem sua produção para um atravessador, que vende para um barqueiro, que vende para uma fábrica. Como o preço da fábrica é fixado por ela, quem perde é o extrativista. A cooperativa Sementes do Marajó é composta unicamente por produtores, que se organizam para conseguir fazer parte de toda a cadeia de produção, mantendo a renda dentro da comunidade.
O barco, quando reformado, poderá fazer a cooperativa economizar cerca de 50 mil reais por ano integrando mais uma etapa da produção do açaí nas atividades da cooperativa!
Para conhecer mais sobre o manejo artezanal do açaí:
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A cooperativa recebeu um barco doado por uma entidade local, no entanto, com 10 anos de uso, sendo necessária uma grande reforma. O projeto inclui a reforma e padronização da embarcação adequando-a para os padrões exigidos pela Capitania dos Portos, ANVISA, ADEPARA, e oferecendo segurança para as pessoas que irão utilizar a embarcação. Com a embarcação em pleno uso a cooperativa poderá ampliar sua produção e economizar cerca de 50.000 reais por ano com aluguel de barcos.
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Aqui é sempre ganha-ganha!
Então, para cada colaboração feita, haverá uma recompensa para você, colaborador, entrar em contato com a cultura e culinária paraense! Dê uma olhada aqui do lado para conhecer todas as recompensas.

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Para reformar o barco e realizar essa campanha, os recursos captados serão distribuídos da seguinte forma:
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A Pro-Natura é uma ONG internacional que luta contra problemas sociais, econômicos e ambientais enfrentados por comunidades rurais de países em desenvolvimento. O objetivo é encontrar alternativas econômicas viáveis para as pessoas que lutam para viver em ambientes sob constante ameaça. Trabalha com a Cooperativa desde o ano de 2012 auxiliando o desenvolvimento, formalização e crescimento dos seus trabalhos.
Fazemos 'smoothies' gostosos utilizando superfrutas da Amazônia Brasileira. Estamos dedicados a compreender e por fim reduzir o desmatamento tropical e a desigualdade social no Brasil. Como resultado disso estamos trabalhando duro para desenvolver uma cadeia produtiva que consegue proteger a Amazônia e apoiar as comunidades ribeirinhas, tais como eles que estão trabalhando com o Sementes do Marajó.
Fonte: Benfeitoria.
Comunicação/AMAM.

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