E, por isso, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen, entidade que representa as escolas particulares decidiu apresentar quatro projetos na Câmara dos Deputados para corrigir pontos do texto da reforma do Ensino Médio, que na avaliação da Confenen estão equivocados. A intenção da entidade é de que os projetos sejam apreciados pelo Congresso antes da divulgação Base Nacional Comum.
A Confenen pretende corrigir falhas da nova norma em relação ao ensino integral, ao ensino noturno, a classificação escolar e a carga horária de conteúdos. O diretor executivo da Confederação, João Luiz Cesarino ressalta que a Confenen não foi contraria a reforma do Ensino Médio. Segundo ele, a intenção da entidade é aprimorar a nova Lei.
TEC./SONORA: João Luiz Cesarino, diretor executivo da Confenen
“Em primeiro lugar a reforma do ensino médio era mais do que necessária. Em segundo, nós queremos salientar que a Lei do ensino médio, ela tem muitos pontos positivos, mas não é perfeita. Então, a Confenen apresentou logo a seguir, quatro propostas de projetos de Lei, que no momento já são projetos de Lei visando então corrigir essas imperfeições.”
LOC.: De acordo com a entidade, da forma que foi posto na Lei, o ensino integral é inviável para as escolas públicas, o ensino noturno acaba por prejudicar os estudantes por conta do aumento da carga horária e a classificação escolar precisa de ajustes, assim como a carga horária da Base Nacional Comum Curricular.
Entre as alterações que vão ser realizadas pela Reforma do Ensino Médio está a ampliação da jornada escolar das atuais quatro horas obrigatórias por dia para sete horas, progressivamente. O texto também determina que ao menos 60% da carga horária seja ocupada por conteúdos comuns da Base Nacional Comum Curricular, que está em elaboração.
Reportagem, João Paulo Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário