© Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Em denúncia
protocolada ao Supremo Tribunal Federal (STF),
o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) teria concedido em 2009 “ascendência sobre a BR Distribuidora”
ao senador Fernando Collor
de Mello (PTB) em troca de apoio à base aliada do governo
no Congresso.
A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
O alvo da
acusação no documento, porém, é o deputado federal Vander Loubet (PT), sob a
análise do ministro Teori Zavascki, no âmbito da Operação Lava
Jato. Lula não está sendo investigado nestes termos pela
Procuradoria.
Segundo o
jornal, o documento não explicita a linha de pensamento para a conclusão de
Janot sobre o papel de Lula no processo, mas teria relação com a delação
premiada de Nestor Cerveró à Justiça, dizendo que Lula havia concedido
influência política sobre a BR em benefício de Collor.
Janot diz ainda
que entre 2010 e 2014 foi criada uma “organização criminosa” para desvio de
dinheiro em benefício particular, corrupção de agentes públicos e lavagem de
dinheiro.
De acordo com a
Folha, o procurador-geral afirma que Collor foi o responsável pelo nomeação dos
responsáveis pela diretoria de Rede de Postos da BR, Luiz Claudio Caseira
Sanches, e pela diretoria de Operações e Logística, José Zonis. As diretorias
“serviriam de base para o pagamento de propina ao parlamentar”, de acordo com o
texto.
Ainda segundo a
Folha, como a Presidência era ocupada por Lula, outra parte da estatal teria
sido "reservada" ao PT, que indicou Cerveró para a diretoria
financeira e serviços e Andurte de Barros Duarte Filho para a diretoria de
mercado consumidor. Seria "necessário o repasse de valores ilícitos"
também para Loubet em razão da influência que o PT tinha sobre a BR.
Para a PGR, a
parte da propina recebida por Loubet teria sido utilizada para pagar dívidas de
campanha à prefeitura de Campo Grande (MS), em 2012, diz o jornal. Janot teria
pedido que o deputado, sua mulher, Roseli da Cruz, Ramos, e outras duas pessoas
fossem condenadas por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização
criminosa, pagamento de R$ 1 milhão em favor da União e reparação de danos
morais e materiais no valor de R$ 5 milhões.
Fonte: www.msn.com click e leia mais!!!
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