(Foto: Reprodução/TV Globo) |
REPÓRTER: O número de casos suspeitos de microcefalia
relacionados ao vírus Zika chegou a mais de 3.500. O número do último boletim
epidemiológico, divulgado pelo ministério da Saúde, e foi contabilizado entre
22 de outubro de 2015 a 9 de janeiro, em 724 municípios de 21 unidades da
federação. O governo investiga ainda 46 óbitos de bebês com microcefalia
possivelmente relacionados ao vírus Zika, todos da região Nordeste. O estado de
Pernambuco, o primeiro a identificar aumento da doença, continua com o maior
número de casos suspeitos: 1.236. Esse número representa 35% do total
registrado em todo o país. Em seguida estão os estados da Paraíba, Bahia,
Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Rio de
Janeiro. Para contribuir na capacitação de médicos e profissionais de saúde no
cuidado com pacientes afetados pelo zika vírus, vão ser criados Centros
Colaboradores. A medida foi publicada no Diário Oficial da União e vai
proporcionar, por exemplo, que uma universidade com experiência em um determinado
procedimento possa compartilhar a experiência e qualificar outros profissionais
de saúde. Os centros capacitarão médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, agentes
comunitários de saúde, agentes de combate às epidemias, fisioterapeutas, entre
outros profissionais que atuem no cuidado a crianças com microcefalia. Os
interessados em atuar como Centros Colaboradores deverão cadastrar-se em um
site que vai ser disponibilizado pelo governo Federal. O ministério da Saúde
orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de
mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e
proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou
teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos
para gestantes.
Reportagem, Vânia Almeida
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