REPÓRTER: A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta
quinta-feira, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, que a
aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a chamada
CPMF, é questão de saúde pública. Para a presidente, a recriação do imposto
poderia ajudar estados e municípios a resolver grande parte dos problemas no
setor.
Dilma Rousseff,
Presidente da República
“Uma das
formas de resolver o problema que está no país inteiro é a aprovar a CPMF e
destinar a metade da CPMF para estados e municípios e eles querem destinar esse
valor para a saúde pública. É visível que no caso dos estados e municípios,
eles precisam desse recurso. A CPMF não é só uma questão de reequilíbrio
fiscal, no caso de estados e municípios, ela é uma questão de saúde pública.”
REPÓRTER: Dilma Rousseff ressaltou que o recurso
também é fundamental para garantir a retomada do crescimento econômico. A CPMF,
também conhecida por “imposto do cheque”, não é cobrada sobre preços de
produtos e serviços como outros impostos. O tributo é descontado através do
extrato bancário do contribuinte. O governo pretende cobrar uma alíquota de 0,2
por cento sobre todas as transações bancárias de pessoas físicas e empresas
para tentar equilibrar as contas da Previdência Social. A proposta ainda
precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Reportagem,
João Paulo Machado
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